A disciplina antecede a espontaneidade

(...) de certa maneira, a mudança dos sentimentos e dos pensamentos será secundária, como um efeito da mudança do padrão de resposta às diversas situações de risco. É como dizer que mesmo tendo medo, não fugiremos. Mesmo tendo raiva, não brigaremos e, mesmo tendo vontade, não usaremos (...)

A redução do desejo de usar drogas é consequência e não causa!

“Não é a falta do desejo de usar que produz a abstinência, mas sim a abstinência leva a diminuição do desejo de usar” (...) devemos buscar enfocar naquilo que está sob o nosso controle, nas atitudes que podemos tomar e nas mudanças que podemos implementar. O surgimento do desejo de usar uma droga não é possível de ser diretamente influenciado, mas é uma situação que podemos modificar dependendo da forma como conduzimos o processo de ficar sem ela.

Essa dor ainda lhe vai ser útil – a experiência de crescimento pela dor no uso de drogas

Como diz o ditado, “podemos aprender pelo amor, ou pela dor”. Certamente o aprendizado que se tem após a experiência de problemas com o uso de drogas vem pela dor. Mesmo que seja devido a uma série de graves problemas que ocorreram, o sujeito sente a necessidade de uma mudança e, quando ela ocorre, pode torná-lo mais fortalecido do que quando todo esse processo começou.