Há espaço para o amor na dependência química?

Independentemente de sua definição, alcoolistas e dependentes químicos são capazes de amar. Não à toa são envolvidos em sentimentos de culpa recorrentes em razão de sentirem decepcionar e trair a confiança dos seus amados. Ressentem-se por causar preocupação, por deixar os outros tristes com eventuais mentiras e manipulações, e sentem medo de que os outros desistam deles. Não é fácil lidar com promessas repetidamente quebradas, olhares de decepção, outros de raiva...

Por que a sobriedade pode gerar crises nos relacionamentos?

Em um primeiro momento essa pergunta pode causar bastante estranheza, visto que, na perspectiva mais comum, o processo de abstinência tende a gerar também melhorias significativas nos relacionamentos daqueles que se esforçam para ficar “limpos”. E isso também é verdade. Porém, há relacionamentos específicos que podem sofrer duros impactos no período em que o usuário para de usar drogas.

Exames toxicológicos: o que são e para que servem no tratamento de drogas?

Exames toxicológicos têm um valioso espaço dentro do tratamento da dependência de substâncias ilícitas como maconha, cocaína, crack, entre outras. Os exames de urina são mais comuns de se utilizar. Eles são capazes de rastrear a presença de algum metabólito destas substâncias dentro de uma margem de 3 a 4 dias. Assim sendo, os exames de urina detectam uso recente da substância, embora possam ser sensíveis mesmo após 4 semanas diante de uso pesado de drogas como maconha, em razão da retenção nos tecidos do corpo. Via de regra, exames toxicológicos auxiliam no aumento da monitoria do uso de substâncias, contribuindo para avaliar os resultados do tratamento. Também contribuem para o planejamento de intervenções, como é o caso (...)

Por que o dependente químico mente?

Negar que a mentira faça parte do cotidiano do dependente de substâncias é ignorar a realidade. A mentira, assim como a omissão, está presente na vida de qualquer pessoa e faz parte do nosso dia a dia. Em certa medida elas são necessárias para nossa sobrevivência social. (...) No entanto, quando a serviço da manutenção do uso de substâncias, a mentira pode se tornar uma ferramenta muito nociva.

Vale a pena punir o usuário de drogas?

Quando percebemos algum indivíduo próximo a nós que possa estar de alguma maneira ameaçando a sua sobrevivência ou a nossa sobrevivência como espécie, tentamos exercer um controle sobre o comportamento daquele sujeito e podemos fazer isso de formas diversas(...) Nosso sistema social é muito organizado ao redor daquilo que denominamos de controle coercitivo e, normalmente, utilizamos desse recurso para estabelecer e controlar os comportamentos dos indivíduos do sistema.